A Escola Emil Glitz surgiu no ano de 1955, através da reivindicação dos moradores do bairro Herval, em especial dos trabalhadores da linha férrea. Inicialmente a escola passa a funcionar no prédio onde também funcionava o Centro Espírita Luz do Caminho, no entanto com aumento do número de alunos outros locais da comunidade foram usados como sala de aula, para atender toda a demanda. Por volta de 1975 a escola ocupava as dependências da Associação de Amigos do Bairro Getúlio Vargas.
Em 1959 as lideranças do bairro seguem na luta pela construção de uma escola, buscam apoio junto ao prefeito Beno Orlando Burmann e ao governador Leonel Brizola, e conseguem a doaçao de um terreno no bairro Getúlio Vargas, que era de propriedade do deputado Antônio Brezolin. No ano seguinte os dois primeiros pavilhões da escola foram entregues a comunidade. Durante a década de 1960 a procura por educação na periferia urbana aumenta significativamente, e isso faz com que haja a necessidade da escola ampliar seu espaço físico.
Até 1977 a escola era denominada de Grupo Escolar Herval, quando em 13 de outubro daquele ano uma comissão de professores se reúne para encontrarem uma denominação patronímica para o educandário, atendendo dessa forma uma solicitação da 9ª Delegacia de Educação em ofício 1771/77 de 1º de setembro de 1977.
Constatando que a escola não possuía desde sua criação uma denominação patronímica e que toda escola deve ter um patrono para constituir um complemento indispensável para a sua história, e para toda a comunidade escolar, como fator de exemplo deixando às novas gerações, examinaram cuidadosamente e encontraram um nome que estava ligado ao pioneirismo de Ijuí.
Tratava-se de Emil Glitz, um imigrante russo que chegou muito jovem aqui, entre as primeiras 100 famílias que começaram a povoação de Ijuí. Ele participou do movimento e doou o terreno para a instalação da Estação Férrea em Ijuí, no mesmo local onde está localizada atualmente. Em 23 de junho de 1981, pela Portaria nº 43139/81 denominou-se Escola Estadual de 1º Grau Incompleto Emil Glitz.
Em 1983, o secretário de Educação Wilsom Schroder, com base no Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 188/83, autorizou o funcionamento das 7ª e 8ª séries do primeiro grau, e passando assim a designação de Escola Estadual de 1º Grau Emil Glitz, conforme Portaria 5200 de 28 fevereiro de 1983.
No ano de 1992 inaugura-se o novo pavilhão da escola, que comporta 7 salas de aula, cozinha, banheiros. Nessa década a escola se mantém engajada nas lutas sindicais e populares, institucionalizando segmentos como Conselho Escolar, Círculo de Pais e Mestres e Grêmio Estudantil.
Prédio do Grupo Escolar Herval |
No final de 1999 toda a luta da comunidade resulta no decreto que altera o nome da escola para Escola Estadual de Ensino Médio Emil Glitz, garantindo o funcionamento do ensino médio.
Parabéns aos idealizadores do blog por contarem a história dessa escola, a qual tenho um carinho especial, pois ali estudei da 5° a 8° série nos anos de 1985 á 1989. Quanta saudades daquela época e de professores como o prof Oto Nerling, o Dapper, o José Oreste Schzsmanki, a prof Marlene de Matemática, a Íris de história entre tantos outros e principalmente a diretora Sonilda Kotlinski.
ResponderExcluirMe orgulho em ter feito parte dessa linda história, estudei da pré-escola até a 8° serie, ou seja ali vivi os melhores anos da minha vida, o amor que tenho por essa escola é imenso...Obrigado a todos os professores que contribuíram para minha formação, devo boa parte do que sou hoje a esse educandário. Saudade, muita saudade...
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